Vou fazer um post invejinha.
Hoje meu dia foi azul e ensolarado.
Acordei disposta e fiz ginástica. Sim, fiz ginástica! Inacreditável! Mas o dia pedia, corri ao ar livre (tá bom que meu folego suporta 15 minutos de corrida... mas ok)
E a tarde... Bom, quem me conhece sabe da minha paixão singular por doce, água e céu azul...
Resolvi sentar para tomar um indescretível sorvete de doce de leite, num lugarzinho lindo na Vila Madalena chamado Feira Moderna.
Em frente a uma fontezinha. Barulhinho de água, num belíssimo jardim, tomei o sorvete de doce de leite. Na frente de uma árvore seca (pé de pau. Meu namorado falou que na terra da sua família, Sul da Bahia, as árvores secas são chamadas de pé de pau. Secas, não mortas. Secas, simplesmente, porque é o momento delas estarem secas)
Pois bem... o pé de pau estava compondo lindamente com o céu azul. Um céu desonesto de tão azul. Uma cor que nem existe. Só existe mesmo no céu.
Vou ter que admitir. Para uma workaholic assumida, como eu, eu estou adorando demais meu período de desempregada! Fazer o que, ué?
Desempregada que pode tomar sorvete de doce de leite em um belo jardim, defronte a uma fonte e um pé de pau que compõe com o céu magnificamente azul... e ainda parar pra contar.
P S – Vou fazer uma porpaganda não remunerada do Feira Moderna. Um lugarzinho na Vila Madalena que vale a pena. Quando estava saindo a fofa da garçonete me perguntou:
“ Você tá sumida...”
“É... é um pouco caro pra vir sempre...”
“ É... muitos clientes falam isso”
Sim, porque senão esses clientes morariam lá, eu acho.
Ela me falou:
“Você devia vir quinta feira a noite. Tem uma banda legal, fica cheio de jovens!”
Me considerando uma legítima “jovem” disse que apareceria. Penso mesmo em aparecer!
Voltando ao preço: é um pouco caro sim, mas o PF de carne seca, com abóbora, arroz e feijão mega caseiro por 14,50 é uma ótima pedida.
E eles tem sorvetes regionais incríveis: cupuaçu, taperebá, umbú, cajá, tapioca;
Por falar em tapioca, a tapioca de queijo coalho e manteiga é de morrer!!
Um lugar pra comer com os olhos e com a boca cheia!!!!!!!!!!!!
Propagandas não remuneradas a parte. Preciso mesmo de um emprego remunerado. Fazer o que? Todo mundo precisa, né?
Mas que eu tenho um talento inacreditáel para o ócio, ahh, isso eu tenho! Conheço poucas pessoas que entendem da arte do ócio tão bem quanto eu. Posso passar meses sem fazer nada e ter um dia lotado de coisas pra fazer. Sei aproveitar como ninguém a vagabundagem... Uma pena prercisar trabalhar todos os dias...
Mas enquanto o emprego fixo não aparece... estou conhecendo como ninguém a dor e a delícia de ser ociosa em São Paulo. Mais a delícia, se me permitem.
31 agosto, 2009
28 agosto, 2009
Somos Humanos Desanimais
Uma vez, há bastante tempo, escrevi um poema assim:
SOMOS HUMANOS DEMAIS
Somos
Animais
Estranhos.
Somos
Humanos
Não somos
Animais
Desumanos.
Somos
Humanos
Desanimais
Eu gosto desse poema.
Lembrei dele porque recebi essa foto:
SOMOS HUMANOS DEMAIS
Somos
Animais
Estranhos.
Somos
Humanos
Não somos
Animais
Desumanos.
Somos
Humanos
Desanimais
Eu gosto desse poema.
Lembrei dele porque recebi essa foto:
Eu gostei muito dessa foto.
Por que não tratamos os animais com respeito?
Quer dizer, por que não tratamos os animais com Amor!?!?! ( que eles merecem)
26 agosto, 2009
Coisas que eu gostaria de ter dito...
... E não disse:
- Não.
- Você é um\uma idiota!
- Por essa quantia não dá pra aceitar.
- Você acha que se eu soubesse eu teria feito?
- Me beija!
- Na verdade eu to livre. Mas eu não quero sair com você.
- O que você tá tentando compensar com esse carro enorme?
- Não... Não tá tudo bem.
- Eu não concordo em fazer um vídeo pra essa empresa.
- Você gosta mesmo de mim?
- To saindo. Nâo sei se volto.
- Não.
- Você é um\uma idiota!
- Por essa quantia não dá pra aceitar.
- Você acha que se eu soubesse eu teria feito?
- Me beija!
- Na verdade eu to livre. Mas eu não quero sair com você.
- O que você tá tentando compensar com esse carro enorme?
- Não... Não tá tudo bem.
- Eu não concordo em fazer um vídeo pra essa empresa.
- Você gosta mesmo de mim?
- To saindo. Nâo sei se volto.
17 agosto, 2009
Sou voluntária do Greenpeace
E to divulgando
Vamo aí. Fazer barulho!
Já pensou em participar de um protesto do Greenpeace?
O Greenpeace organiza no dia 22 de agosto, às 10 horas, seu primeiro flash
mob.
E vamos começar com todo o gás, simultaneamente, em três cidades:
São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro.
O que é um flash mob?
São aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar
uma ação inusitada previamente combinada. A idéia é que as pessoas se
dispersem rapidamente logo depois. Não toma mais que 30 minutos do seu
dia.
Nesse flash mob vamos realizar um die in, uma morte simbólica coletiva,
com duração máxima de 5 minutos. Venha com uma roupa com a qual você
possa deitar no chão.
http://greenpeacesp.blogspot.com/
Pontos de encontro:
São Paulo – Lado de fora da estação do metrô Brigadeiro (saída SESC)
Rio de Janeiro – Lado de fora da estação do metrô da Carioca (Av. Chile)
Salvador – Na frente do Colégio Sartre Coc da Graça
Vamo aí. Fazer barulho!
Já pensou em participar de um protesto do Greenpeace?
O Greenpeace organiza no dia 22 de agosto, às 10 horas, seu primeiro flash
mob.
E vamos começar com todo o gás, simultaneamente, em três cidades:
São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro.
O que é um flash mob?
São aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar
uma ação inusitada previamente combinada. A idéia é que as pessoas se
dispersem rapidamente logo depois. Não toma mais que 30 minutos do seu
dia.
Nesse flash mob vamos realizar um die in, uma morte simbólica coletiva,
com duração máxima de 5 minutos. Venha com uma roupa com a qual você
possa deitar no chão.
http://greenpeacesp.blogspot.com/
Pontos de encontro:
São Paulo – Lado de fora da estação do metrô Brigadeiro (saída SESC)
Rio de Janeiro – Lado de fora da estação do metrô da Carioca (Av. Chile)
Salvador – Na frente do Colégio Sartre Coc da Graça
15 agosto, 2009
Nao é nada poético um passarinho fazer cocô
E isso é legal.
Os passarinhos não são poéticos. Nós é que colocamos a poesia neles.
Eu estou numa belissima tarde... fim de tarde, deitada na minha varanda.
As nuvens estao certinhas, redondinhas, brancas em um fundo de azul profundo. O sol, que está se pondo, desenha luzes vermelhas que saem de trás das nuvens.
A cerejeira, imensa, está parada a minha frente. Compondo a bela paisagem.
Nesse momento um passarinho de peito amarelo pousa em um dos galhos da cerejeira. Meu olhar flerta com a cena pintada.... linda... poética....
Nesse instante o passarinho, ploft!... faz um cocozinho.
Foi nessa hora que eu pensei que passarinhos, nuvens, cerejeiras, e belas tardes de por do sol não são poéticos. Nós é que colocamos poesia neles.
Aí nessa hora eu achei tudo muito engraçado. Essa mania de descrever cenas e paisagens poéticas, objetos que capturam sonhos ou situações poéticas... sendo que o mundo é só um monte de coisa viva (como o passarinho) que nem sabem que são consideradas poéticas.
E se sabem, não gostam. Os passarinhos, então, odeiam. Pois nós os achamos poéticos e lindos com seu canto e penas, que vamos lá e engaiolamos eles.
Anyway... Acho que essa coisa de poesia serve mesmo pra deixar a gente um pouco mais ansioso, louco pra viver uma vida de beleza e poesia... Sendo que a gente não vê que o mais legal da cerejeira é dar cerejas e não "ser estrondosa e compor com o por do sol alaranjado".
E, que com ou sem poesia, prisão de ventre é terrível, e nesses casos, fazer coco é a coisa mais incrível que pode acontecer a voce. Mais do que uma noite de lua cheia, estrelas e um beijo apaixonado em Bali.
E que o passarinho tava certo. Ele pousou na árvore para comer algumas cerejas, e fazer um cocozinho. Quem estava descrevendo a cena poética no momento era eu. E ele não tem nada a ver com isso.
Os passarinhos não são poéticos. Nós é que colocamos a poesia neles.
Eu estou numa belissima tarde... fim de tarde, deitada na minha varanda.
As nuvens estao certinhas, redondinhas, brancas em um fundo de azul profundo. O sol, que está se pondo, desenha luzes vermelhas que saem de trás das nuvens.
A cerejeira, imensa, está parada a minha frente. Compondo a bela paisagem.
Nesse momento um passarinho de peito amarelo pousa em um dos galhos da cerejeira. Meu olhar flerta com a cena pintada.... linda... poética....
Nesse instante o passarinho, ploft!... faz um cocozinho.
Foi nessa hora que eu pensei que passarinhos, nuvens, cerejeiras, e belas tardes de por do sol não são poéticos. Nós é que colocamos poesia neles.
Aí nessa hora eu achei tudo muito engraçado. Essa mania de descrever cenas e paisagens poéticas, objetos que capturam sonhos ou situações poéticas... sendo que o mundo é só um monte de coisa viva (como o passarinho) que nem sabem que são consideradas poéticas.
E se sabem, não gostam. Os passarinhos, então, odeiam. Pois nós os achamos poéticos e lindos com seu canto e penas, que vamos lá e engaiolamos eles.
Anyway... Acho que essa coisa de poesia serve mesmo pra deixar a gente um pouco mais ansioso, louco pra viver uma vida de beleza e poesia... Sendo que a gente não vê que o mais legal da cerejeira é dar cerejas e não "ser estrondosa e compor com o por do sol alaranjado".
E, que com ou sem poesia, prisão de ventre é terrível, e nesses casos, fazer coco é a coisa mais incrível que pode acontecer a voce. Mais do que uma noite de lua cheia, estrelas e um beijo apaixonado em Bali.
E que o passarinho tava certo. Ele pousou na árvore para comer algumas cerejas, e fazer um cocozinho. Quem estava descrevendo a cena poética no momento era eu. E ele não tem nada a ver com isso.
11 agosto, 2009
Cachoros Gigantes do Chile
Fomos para o Chile. Cássio e eu.
O Cássio, fascinado com a descoberta, fotografou alguns cachorros chilenos.
Para mim eles continuavam cachorros normais. Com a diferença que atendiam em espanhol.
Também reparamos que eles eram bem tratados. Sei lá... talvez tenha sido as situações que observamos... Mas nos pareceu que os chilenos se davam muito bem com seus cachoros gigantes;
O que não era muito de se estranhar, já que os chilenos se mostraram um povo extremamente simpático, agradável, educado e receptivo conosco.
O que tbm pode ser explicado pelo fato de que os chilenos de Santiago acordam todos os dias e avistam exuberantes picos nevados dos Andes. Os chilenos de Puccon acordam e diariamente se deparam com o maravilhoso vulcão Villarrica (que solta fumacinha) e podem relaxar em águas vulcânicas super aquecidas antes de dormir... e os chilenos de San Pedro de Atacama... bom... eles simplesmente nasceram em um dos lugares mais mágicos do mundo.
Entretanto, gostamos da gentileza que o chileno pediu ao cachorro para descer. Nada de chutes nem gritos.
E o charme absoluto do Chile
Como disse um turista francês que largou tudo para olhar estrelas no deserto do Atacama:
"O Chile é um país lindo e organizado. Colocou todo o oceano de um lado e todas as montanhas do outro."
Sempre com seu olhar observador e atento, ele reparou que os cachorros do Chile eram gigantes.
Ou, ao menos, maiores que os nacionais.
Eu não reparei. Nem percebi quando ele comentou.
Reparei apenas que eram muitos. Muitos cachorros de rua espalhados por Santiago, Puccon e San Pedro. Como numa cidadezinha de interior por aqui.
Reparei também que o Chile é um país irretocável.
Reparei apenas que eram muitos. Muitos cachorros de rua espalhados por Santiago, Puccon e San Pedro. Como numa cidadezinha de interior por aqui.
O Cássio, fascinado com a descoberta, fotografou alguns cachorros chilenos.
Para mim eles continuavam cachorros normais. Com a diferença que atendiam em espanhol.
Também reparamos que eles eram bem tratados. Sei lá... talvez tenha sido as situações que observamos... Mas nos pareceu que os chilenos se davam muito bem com seus cachoros gigantes;
O que não era muito de se estranhar, já que os chilenos se mostraram um povo extremamente simpático, agradável, educado e receptivo conosco.
O que tbm pode ser explicado pelo fato de que os chilenos de Santiago acordam todos os dias e avistam exuberantes picos nevados dos Andes. Os chilenos de Puccon acordam e diariamente se deparam com o maravilhoso vulcão Villarrica (que solta fumacinha) e podem relaxar em águas vulcânicas super aquecidas antes de dormir... e os chilenos de San Pedro de Atacama... bom... eles simplesmente nasceram em um dos lugares mais mágicos do mundo.
Eu não vou ousar escrever uma palavra sequer para descrever a absolutamente fabulosa paisagem chilena. Isso seria uma afronta. Existem coisas que simplesmente não se escreve.
Mas volto às situações com cachorros (gigantes?) que envolvem os amigáveis latinos do pacífico.
Certo dia caminhávamos pela rua de noite... frio... ventinho gelado... após algumas taças do delicioso tinto chileno. Passamos por um ponto de ônibus. Lá havia um vira-lata sentado (esperando o coletivo?).
O ônibus parou, abriu as portas e o cachorro entrou. Entreolhamo-nos.
Passaram-se alguns segundos e um homem, gentilmente, pediu ao cachorro que se retirasse.
Uma pena - pensamos - não foi dessa vez que um ônibus parou para dar carona a um morador de 4 patas.
O ônibus parou, abriu as portas e o cachorro entrou. Entreolhamo-nos.
Passaram-se alguns segundos e um homem, gentilmente, pediu ao cachorro que se retirasse.
Uma pena - pensamos - não foi dessa vez que um ônibus parou para dar carona a um morador de 4 patas.
Entretanto, gostamos da gentileza que o chileno pediu ao cachorro para descer. Nada de chutes nem gritos.
Em outra ocasião o cachorro estava deitado de atravessado na porta de uma lanchonete. Eis que um senhor abre a porta. Ele não só deixa o cachorro quieto onde está, como pula o bicho, para não incomodá-lo.
Minutos depois, uma mulher aparece à porta e premia o bicho com algo de comer.
Minutos depois, uma mulher aparece à porta e premia o bicho com algo de comer.
Sim, o Chile é mágico. E nossa viagem não foi um turismo canino. Esse é só um detalhe. Detalhezinho...
Mas eu aprendi por aí a valorizar o charme dos detalhes.
E o charme absoluto do Chile
Como disse um turista francês que largou tudo para olhar estrelas no deserto do Atacama:
"O Chile é um país lindo e organizado. Colocou todo o oceano de um lado e todas as montanhas do outro."
10 agosto, 2009
por aí...
Aprender pessoas que me ensinam.
Ensinar.
Conhecer pessoas e coisas novas.
O que eu aprendo com quem conheço.
A descoberta, o susto, o novo.
O que eu aprendo com as pessoas que conheço pela vida
Uma música
Uma história, uma curiosidade
Aprender a rir, a chorar, a gargalhar, apender a beber, a comer, a ter prazer, a dar prazer.
Me ensinaram a ler, a saber o que ler, a escolher o que ler, a saber criticar o que ler.
Aprendi a desconfiar
A odiar
A gritar
A querer arrancar
O que me apaixona é querer saber o que de novo eu vou aprender e com quem.
Descobrir paradoxos desconexos, descontentos nas pessoas que me olham, como olham, o que falam, como falam. Se não falam o que calam. e me calam.
Me calaram. ( por aí...)
Ensinar.
Conhecer pessoas e coisas novas.
O que eu aprendo com quem conheço.
A descoberta, o susto, o novo.
O que eu aprendo com as pessoas que conheço pela vida
Uma música
Uma história, uma curiosidade
Aprender a rir, a chorar, a gargalhar, apender a beber, a comer, a ter prazer, a dar prazer.
Me ensinaram a ler, a saber o que ler, a escolher o que ler, a saber criticar o que ler.
Aprendi a desconfiar
A odiar
A gritar
A querer arrancar
O que me apaixona é querer saber o que de novo eu vou aprender e com quem.
Descobrir paradoxos desconexos, descontentos nas pessoas que me olham, como olham, o que falam, como falam. Se não falam o que calam. e me calam.
Me calaram. ( por aí...)
06 agosto, 2009
03 agosto, 2009
Braço
Eu sei descrever um braço,
Mas não o seu braço.
Seu braço eu só sei sentir, apertar.
Na verdade, nem sei...
Seu braço me suga.
Me amolece.
Me aquece.
Gosto do seu braço assim,
Pesando sobre mim.
Quando seu braço, esnobe, me esquece.
Eu sinto um frio quente de ciúme.
Mas quando reaparece,
E me espreme. Sufoca. Me faz suar...
Eu sinto saudades de saber quem sou!
Mas não o seu braço.
Seu braço eu só sei sentir, apertar.
Na verdade, nem sei...
Seu braço me suga.
Me amolece.
Me aquece.
Gosto do seu braço assim,
Pesando sobre mim.
Quando seu braço, esnobe, me esquece.
Eu sinto um frio quente de ciúme.
Mas quando reaparece,
E me espreme. Sufoca. Me faz suar...
Eu sinto saudades de saber quem sou!
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