28 abril, 2010
DIVULGANDO
Hoje às 23 horas na TV Cultura vai passar um programa muito bacana que eu editei.
O pgm chama Cientistas do Brasil e vai falar sobre a Desiguladade Social aqui no país
Quem estiver de bobeira, vale a pena ver...
(eu adorei editá-lo)
O pgm chama Cientistas do Brasil e vai falar sobre a Desiguladade Social aqui no país
Quem estiver de bobeira, vale a pena ver...
(eu adorei editá-lo)
27 abril, 2010
Usina de Belo Monte: sou contra
Seguinte: o Brasil tem sim potencial para outras formas de energia, como a eólica e a solar. Mas é que ninguém quer perder tempo e gastar dinheiro, né? Bando de preguiçoso!
E outra. Vou votar na Marina Silva sim! Além de tudo, ela é a única com coragem e culhão pra dizer o que pensa na TV (apesar dela ter sido um pouco escorregadia nessa matéria).
Não vou dar meu voto pra covarde, que não tem segurança nem pra dar uma entrevista pros muleques do CQC.
26 abril, 2010
Da série: conversas alheias
No restaurante da Tv Cultura, na mesa do lado:
"Não. Não vou me preocupar com isso agora.
Como minha avó dizia: cada agonia no seu dia."
Adorei, concordo.
Saravá às avós. E ao que elas já diziam;
"Minha avó já me dizia pra eu sair sem me molhar
(Quem não tem colírio usa óculos escuros)
Mas a chuva é minha amiga e eu não vou me resfriar"
Raul Seixas
Gosto do que minha avó dizia:
"A necessidade é mãe da sabedoria"
e
"A felicidade está onde nós a pomos. Mas nós nunca a pomos onde nós estamos"
"Não. Não vou me preocupar com isso agora.
Como minha avó dizia: cada agonia no seu dia."
Adorei, concordo.
Saravá às avós. E ao que elas já diziam;
"Minha avó já me dizia pra eu sair sem me molhar
(Quem não tem colírio usa óculos escuros)
Mas a chuva é minha amiga e eu não vou me resfriar"
Raul Seixas
Gosto do que minha avó dizia:
"A necessidade é mãe da sabedoria"
e
"A felicidade está onde nós a pomos. Mas nós nunca a pomos onde nós estamos"
21 abril, 2010
Conto de Fadas
A bela dormia. Dormia o sono eterno dos exaustos depois de uma sexta feira de labuta.
Toca o celular. Amigas chamando pra balada.
Saia azul e sapato de boneca.
Come uma abóbora pra forrar o estomago.
Meia noite sai pra rua na sua carruagem Preta Flex
Na pista rock`n roll moderninho. Moços e moças
Um deles se aproxima
- Qual o seu nome
- Bela Adormecida (não lembro se era esse o nome dela)
- Quantos anos você tem?
- O que?
- Onde você mora?
- What the Fuck??
- Me dá um beijo?
Não to numas de beijar um sapo essa noite.
Duas vodkas e pó de Pirlim Pim Pim (é por isso que a Sininho voa?)
Um príncipe loiro... príncipes as vezes gostam de príncipes. Belo beijo.
Através do espelho do banheiro boca borrada. água na cara. cabelo arrumado.
A noite vai ficando clara e a música não acalma.
E a bela amanhece na cama de alguém, após tomar um Blood Mary com Boa Noite Cinderela.
Toca o celular. Amigas chamando pra balada.
Saia azul e sapato de boneca.
Come uma abóbora pra forrar o estomago.
Meia noite sai pra rua na sua carruagem Preta Flex
Na pista rock`n roll moderninho. Moços e moças
Um deles se aproxima
- Qual o seu nome
- Bela Adormecida (não lembro se era esse o nome dela)
- Quantos anos você tem?
- O que?
- Onde você mora?
- What the Fuck??
- Me dá um beijo?
Não to numas de beijar um sapo essa noite.
Duas vodkas e pó de Pirlim Pim Pim (é por isso que a Sininho voa?)
Um príncipe loiro... príncipes as vezes gostam de príncipes. Belo beijo.
Através do espelho do banheiro boca borrada. água na cara. cabelo arrumado.
A noite vai ficando clara e a música não acalma.
E a bela amanhece na cama de alguém, após tomar um Blood Mary com Boa Noite Cinderela.
20 abril, 2010
Ontem 2
Fazendo as contas do dia de ontem:
30 minutos de corrida em velocidade média
1 laranja + 1 pão integral com mel orgânico
Arroz integral + feijão + frango grelhado + tomate
4 canecas de café puro
quase meio kilo de chocolate
3 cigarros
edição noite a dentro
um remedinho pra dormir
É... acho que to bem equilibrada.
30 minutos de corrida em velocidade média
1 laranja + 1 pão integral com mel orgânico
Arroz integral + feijão + frango grelhado + tomate
4 canecas de café puro
quase meio kilo de chocolate
3 cigarros
edição noite a dentro
um remedinho pra dormir
É... acho que to bem equilibrada.
19 abril, 2010
ontem
Não. Eu não chorei ontem.
Logo eu, cujas lágrimas caem tão fácil...
Mas não chorei nem vou chorar.
Não dessa vez.
Será?
Logo eu, cujas lágrimas caem tão fácil...
Mas não chorei nem vou chorar.
Não dessa vez.
Será?
15 abril, 2010
14 abril, 2010
13 abril, 2010
Sobre Fumaça
Tava pensando... e quis escrever pra dividir. Escrevi rápido sem pensar na parte escrita em si.
Fumava meu cigarro após o almoço, andando pela calçada e discutindo com um novo amigo (ironia ou não, ex repórter da Rádio Sul América Trânsito) sobre a velha(?) questão Serrística paulistana da proibição dos cigarros em bares.
Já discuti muito essa questão e estou com preguiça de levantar outros pontos aqui a não ser este da fumaça mesmo.
A desculpa que todos usam pra taxar os fumantes de "assassinos dos fumantes passivos" é que a proibição protege o pulmão dos garçons que trabalham em bares...
Pelo amor de deus, não????
Meu argumento é que o Serra está tão preocupado com os pulmões dos pobres garçons quanto vocês aí, que lêem, estão preocupados com o descascar das paredes da fachada do estabelecimento comercial situado em alguma esquina de Perdizes: Zero!
Isso porque nem Serra nem político nenhum está preocupado com o pulmão, por exemplo, dos guardas de trânsito que passam 4 horas na esquina da Av. Rebouças com a Brasil, cruzamento que atravesso todo dia, e que tem mais fumaça em um dia do que eu já soltei em bares durante toda a minha existência como fumante.
Também não vejo muita preocupação por parte de nosso excelentíssimo candidato a presidência com a saúde pulmonar, física e psicológica do imenso contingente de profissionais de fábricas de metais pesados, isopor, amianto, minas de carvão, usinas nucleares ou as terríveis fábricas de auto-peças (eu já gravei pra saber) que de tão barulhentas deixam qualquer ser humano completamente desorientado em 15 minutos, que dirá em turnos de seis horas diárias.
Não to defendendo o cigarro aqui, to, mea culpa, condenando a fumaça e o barulho dessa cidade que há muito já se mostrou pouco receptiva pra quem tem a infelicidade de ter que se deslocar por ela. E isso, hoje, com melhores argumentos assaltados do maravilhoso blog do Denis Russo.
Tenho amigos que não têm carro e se deslocam por São Paulo a pé, de bike, de moto, e até de transporte público, vá lá!... e são eles meus ídolos diários, eles sim (e outros como eles) estão colaborando para uma cidade mais limpa (e silenciosa, pelos bikers) pra mim e pros meus pulmões que, segundo alguns apocalípticos, estão terrivelmente condenados graças ao meu cigarro pós almoço, (e não pelo ar podre ou pela quantidade de agrotóxicos que eu ingiro diariamente ).
Por isso deixo aqui minha homenagem a eles. Que abandonaram o carro, (pelo menos nos cinco dias úteis da semana), coisa que eu ainda não fiz graças a um misto de medo (sou descordenada o bastante para a bike ser, pra mim, um esporte de alto risco) e de preguiça.
Por tudo isso, achei por bem colar aqui os argumentos bacanas que me valeram esses cinco minutos de vontade de falar sobre fumaça: (somados a conversa jogada fora com o Rodrigo, o tal amigo, durante o cigarro)
"Ano passado, por determinação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a quantidade máxima de enxofre no diesel de caminhões deveria ter sido reduzida. Mas a ANP se esqueceu de entregar à Petrobras as novas especificações do combustível. A Petrobras se fez de morta e, quando ficou em cima da hora, alegou que não havia tempo hábil para fazer a mudança. A ANP então adiou a redução para 2012. Saldiva (o médico Paulo Saldiva) fez as contas:
– 14.000 pessoas vão morrer em conseqüência direta dessa prorrogação. O governo precisa saber que, ao aprovar o adiamento, autorizou a morte de 14.000 pessoas.
Ele não alivia. É especialmente crítico às empresas de petróleo, que segundo ele, deveriam incluir na sua conta o prejuízo que causam ao país, em dinheiro e em vidas.
Sim, poluição mata. Mata 12 pessoas por dia só em São Paulo. Mata mais idosos que jovens. Mata mais pobres que ricos. Quem mora na periferia e tem que esperar nos pontos de ônibus respira mais veneno do que quem está passando pelo ponto de carro soltando fumaça. Dê uma olhada no mapa que mostra a incidência de mortes por doenças respiratórias na cidade: quem mais morre é quem vive nas regiões mais pobres."
(continua no post do Denis Russo)
É isso, por agora.
Fumava meu cigarro após o almoço, andando pela calçada e discutindo com um novo amigo (ironia ou não, ex repórter da Rádio Sul América Trânsito) sobre a velha(?) questão Serrística paulistana da proibição dos cigarros em bares.
Já discuti muito essa questão e estou com preguiça de levantar outros pontos aqui a não ser este da fumaça mesmo.
A desculpa que todos usam pra taxar os fumantes de "assassinos dos fumantes passivos" é que a proibição protege o pulmão dos garçons que trabalham em bares...
Pelo amor de deus, não????
Meu argumento é que o Serra está tão preocupado com os pulmões dos pobres garçons quanto vocês aí, que lêem, estão preocupados com o descascar das paredes da fachada do estabelecimento comercial situado em alguma esquina de Perdizes: Zero!
Isso porque nem Serra nem político nenhum está preocupado com o pulmão, por exemplo, dos guardas de trânsito que passam 4 horas na esquina da Av. Rebouças com a Brasil, cruzamento que atravesso todo dia, e que tem mais fumaça em um dia do que eu já soltei em bares durante toda a minha existência como fumante.
Também não vejo muita preocupação por parte de nosso excelentíssimo candidato a presidência com a saúde pulmonar, física e psicológica do imenso contingente de profissionais de fábricas de metais pesados, isopor, amianto, minas de carvão, usinas nucleares ou as terríveis fábricas de auto-peças (eu já gravei pra saber) que de tão barulhentas deixam qualquer ser humano completamente desorientado em 15 minutos, que dirá em turnos de seis horas diárias.
Não to defendendo o cigarro aqui, to, mea culpa, condenando a fumaça e o barulho dessa cidade que há muito já se mostrou pouco receptiva pra quem tem a infelicidade de ter que se deslocar por ela. E isso, hoje, com melhores argumentos assaltados do maravilhoso blog do Denis Russo.
Tenho amigos que não têm carro e se deslocam por São Paulo a pé, de bike, de moto, e até de transporte público, vá lá!... e são eles meus ídolos diários, eles sim (e outros como eles) estão colaborando para uma cidade mais limpa (e silenciosa, pelos bikers) pra mim e pros meus pulmões que, segundo alguns apocalípticos, estão terrivelmente condenados graças ao meu cigarro pós almoço, (e não pelo ar podre ou pela quantidade de agrotóxicos que eu ingiro diariamente ).
Por isso deixo aqui minha homenagem a eles. Que abandonaram o carro, (pelo menos nos cinco dias úteis da semana), coisa que eu ainda não fiz graças a um misto de medo (sou descordenada o bastante para a bike ser, pra mim, um esporte de alto risco) e de preguiça.
Por tudo isso, achei por bem colar aqui os argumentos bacanas que me valeram esses cinco minutos de vontade de falar sobre fumaça: (somados a conversa jogada fora com o Rodrigo, o tal amigo, durante o cigarro)
"Ano passado, por determinação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a quantidade máxima de enxofre no diesel de caminhões deveria ter sido reduzida. Mas a ANP se esqueceu de entregar à Petrobras as novas especificações do combustível. A Petrobras se fez de morta e, quando ficou em cima da hora, alegou que não havia tempo hábil para fazer a mudança. A ANP então adiou a redução para 2012. Saldiva (o médico Paulo Saldiva) fez as contas:
– 14.000 pessoas vão morrer em conseqüência direta dessa prorrogação. O governo precisa saber que, ao aprovar o adiamento, autorizou a morte de 14.000 pessoas.
Ele não alivia. É especialmente crítico às empresas de petróleo, que segundo ele, deveriam incluir na sua conta o prejuízo que causam ao país, em dinheiro e em vidas.
Sim, poluição mata. Mata 12 pessoas por dia só em São Paulo. Mata mais idosos que jovens. Mata mais pobres que ricos. Quem mora na periferia e tem que esperar nos pontos de ônibus respira mais veneno do que quem está passando pelo ponto de carro soltando fumaça. Dê uma olhada no mapa que mostra a incidência de mortes por doenças respiratórias na cidade: quem mais morre é quem vive nas regiões mais pobres."
(continua no post do Denis Russo)
É isso, por agora.
08 abril, 2010
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