30 novembro, 2009

Cidadão Boilesen

A novidade dentro do velho!



Quando me convidaram para assistir "Cidadão Boilesen" eu pensei: Ah não, OUTRO filme sobre a ditadura no Brasil! ...Que priguiça...

Realmente o documentário de Chaim Litewski é "um outro filme sobre a ditadura no Brasil". Mas ele conseguiu um fato muito surpreendente. Ser fresco dentro da infinita filmografia brasileira com a temática da ditadura!

Primeiro pela deliciosamente leve ironia ácida do filme.
Bem sutil, reconheço. Mas uma visão extremamente e acidamente bem humorada do diretor.

Humorada no sentido crítico. E nada mais crítico do que o humor inteligente.

O filme já começa bem com a fantástica trilha sonora. E vai logo escancarado a brincadeira com opostos, que irá fazer durante todos os 93 minutos.

Mas o grande trunfo, sem dúvida, é a descoberta desse personagem. Um verdadeiro psicopata! Um psicopata europeu! Muito chic.
Mas um psicopata europeu tupiniquim. Um psicopata típico, que encontrou no doente sistema brasileiro um ambiente muito fértil para ele se desenvolver. E fazer uma roda de admiradores e de alvos. Como todo o psicopata que se preze.

A construção da identidade de Boilesen é uma delícia!

Isso sem falar na edição de texto. Uma arma infalível, e quase sempre bem utilizada, em documentários que guiam sua narrativa atravez de depoimentos.

A pesquisa de arquivo é inacreditável. E o modo como todas as referências foram usadas tbm. As locuções de telejornal... cara! É pra envergonhar mesmo a imprensa. O jornalismo... esse que se diz tão neutro. Pobre jornalismo... logo ele, que sempre se descreveu como o salvador da humanidade, ou melhor, mais do que da humanidade, da "democracia".
Malvadamente divertido. Ri-me por dentro. Manchetes impagáveis (tristes apenas por serem sérias, bem sérias)

O filme defende um lado, sem dúvida. A ditadura é sim uma história com "bem" e "mal". Entretanto usou de forma corajosa, e safadamente inteligente, os depoimentos do pessoal "do outro lado", "do lado do mau".
Do pessoal que achava que "não tinha nada demais". E de ex-militares, agentes do Dops, etc...

O filtro das fotos de época tbm foi uma boa sacada.

Muito, muito bacana!

Mas como um bom documentário... ele pode (e deve??) ser um pouco mais que entretenimento. Desmascarar, gerar espanto, curiosidade, descoberta, interesse, essas são algumas das boas coisas que um bom documentário pode fazer com as pessoas, de vez em quando.

E "Cidadão Boilesen" tocou em um assunto muito importante. Obviamente pouco comentado: a participação ativa da iniciativa privada na ditadura no país. Iniciativa privada lê-se empresas. Muitas das quais continuam aí. Muito bem, obrigada, vendendo coisas pra nós todos os dias.

O filme fala sobre como as empresas patrocinaram, injetaram dinheiro, para a manutenção da ordem. Como elas ajudaram a pagar a tortura.

Alguma novidade? Pode ser, não tinha visto se falar disso em nenhum outro lugar ( não que eu passe minhas tardes pesquisando o assunto... mas não tinha).

Alguma novidade? Claro que não. É óbvio que qualquer empresa estará financeiramente do lado que lhe interessa. E é claro que qualquer governo estará, financeiramente interessado, em ficar do lado dessas empresas.

A novidade é mesmo que Chaim Litewski contou essa história, muito bem contada. e atravez de um personagem que nasceu pronto.

Eu recomendo uma ida ao cinema essa semana... quem sabe na quarta?



PS - Só pra ninguém falar que eu to exagerando com OUTRO filme sobre a ditadura no Brasil. aqui vai uma listinha de alguns filmes com essa temática:

Ação Entre Amigos ( muito bom)
O que é isso, companheiro?
Lamarca
Para frente Brasil
Zuzu Angel
Feliz ano Velho
Hercules 56
Batismo de Sangue
Casseta e Planeta, A Taça do Mundo é Nossa
Crônica de Uma Fuga
Vlado 30 Anos Depois
Cabra Cega
Dois Córregos
O Ano que meus pais saíram de férias

29 novembro, 2009

Saudade

Saudades

27 novembro, 2009

Hoje

Hoje corri meus primeiros trinta minutos!


Tá bom... foram só vinte e oito minutos e meio...

mas é que eu não via a hora de poder postar isso!


Corri meia hora pela primeira vez!!



Ok... estou bem distante de qualquer 10km.... mas minhas pernas estão prestes a ficarem um pouco mais finas.

... assim espero


PS - É uma delícia o dia depois que a gente corre. Juro. Correr é sofrido. Mas depois é gostoso

25 novembro, 2009

Roubo na caruda

"O que chamamos de inspiração tem muito a ver com conseguir estranhar a vida por um instante - não mais reconhecê-la e, apavorado, ter de lidar com isso.

Escrevo porque a literatura é minha maneira de expressar esse estranhamento. Eu poderia guardá-lo, mas não consigo. "


Trecho roubado, na caruda, do Daniel Galera

Alma Imoral

Assisti ontem. A peça. "A Alma Imoral". To até agora tentando decidir o que eu achei.


Só pra resumir, a peça é um monólogo da atriz Clarice Niskier. Uma adaptação dela mesma do livro do rabino Nilton Bonder.


Bem... até aí tudo bem. O ponto alto, e inegável, é a força de Clarice no palco. Forte e leve. Nua e escancarada. Linda, linda.


Também não podemos negar que o texto (do Nilton) é muito bom. Na verdade, trechos de seu livro.


Agora... a palavra adaptação é que eu questiono. Clarice abre a peça como "ela mesma" (na verdade ela não deixa de ser "ela mesma" durante todo o espetáculo... um ela mesma muito bom, mas ela mesma) conversando com a platéia sobre os motivos que a levaram a montar esse texto. Bom começo, diga-se de passagem. Engraçado. Com ótimas tiradas. A partir daí... é que a palavra adaptação desaparece.


Clarice simplesmente faz uma leitura de passagens do livro do Nilton. Uma leitura dramática, é verdade. Com bons momentos de gestos e luz. Mas uma leitura.


Aí me pergunto... mas e daí que é somente uma leitura. Você iria ler o livro, por um acaso?

Não sei. Não sei tbm porque encrenquei com o fato de ser uma leitura pura e simples. Adoro ler pros outros também... acho contação de histórias uma delícia...


Também sempre, como roteirista e atriz, questionei qualquer que fosse o gesso: "tem que ter personagem", tem que ter ação dramática", "tem que ter..."

Por isso ainda não sei o que achei...


No começo da peça, a própria atriz nos avisa que ela quase desistiu do projeto justamente porque o texto não tinha ação dramática: "Como vou transportar isso pro teatro?" Ela diz.
E depois a própria diz que, se dentro dela tantos conflitos se criaram quando ela lia, então como assim não tem ação?

Foi um aviso? Ou uma intuição?

Ou ela falou isso pra mim, antevendo que eu ia encrencar...

Bom... No fim da peça podemos falar sobre o texto. E quase mais nada. A não ser o fato de que Clarice é uma ótima contadora de histórias.


Sobre o texto?

Achei interessante o fato de ter sido escrito por um rabino. O representante alto de uma religião. E o texto dialoga sobre a importância da desobediência, tanto das tradições quanto da própria religião. Um texto religioso a favor do humano sobre o divino. Corajoso.

É claro que todas as parábolas contadas , bíblicas ou não, podem ser transportadas para nossa vida. Todas nos fazem pensar demais e nos tocam. Entretanto, talvez eu não seja o público.

Primeiro porque não sou religiosa. Segundo, porque depois de doze anos de terapia, já sei lidar bem com a desobediência. E sei romper com tradições também.

Mas tem uma passagem muito bacana que diz que: "O difícil não é saber quando o certo é certo e quando o errado é errado. O difícil é saber quando o certo é errado e o errado é certo" "compreender um conceito pelo seu contrário é fotografar a alma";

No momento em que eu saí da peça pensei justamente isso: eu não sou o público. Essa peça é feita para criaturas que sempre andaram reto, fizeram o correto, presas em tradições, religiões, família, empregos, casamentos... Eu vivo no caos. No todo-lugar. No meio do mar bravo. Não nadando a favor nem contra, mas no meio da correnteza...
Eu precisava mesmo é de paz, equilíbrio, tranquilidade...

E foi aí... aí que eu percebi o caos no qual eu estou. No quanto meu cérebro roda e eu não sei como agir. No quanto eu sou livre mesmo... e precisava de pregas às vezes.

Então, foi pela peça tranquila que eu entendi meu caos.

Palmas pra peça da Alma Imoral, que eu, confundida pelo meu próprio inconsciente, nem gostei tanto.


PS - Queria deixar registrado que a minha insônia sarou. Durmo muito bem já faz pouco mais de dois meses. Talvez essas sejam as primeiras notícias de mares mais calmos...

PS 2 - Com ou sem insônia eu sonho toda noite. Sempre colorido.
Muitas vezes, com áudio.

24 novembro, 2009

Promessa é Dívida I - Precisei dividir com vocês

Ai ai ai. Promessa e dívida!

No meu post do dia 20/09 eu falei que voltava de viagem com muita história pra contar, ?


Então... onde estão the fucking stories!?!?!?

Ok... sim, elas existem. E eu vou contar.

Mas antes... ahhhh, precisei dividir com vocês!

Mas voltemos ao princípio.

Um dos lugares que eu fui foi Nova York... adorei e me diverti.

Um dos livros que li foi " A Arte de Produzir Efeito Sem Causa". Adorei e me diverti.

A ligação? Quem me indicou o livro foi o Dan. O livro é do Lourenço Mutarelli.

O Lourenço Mutarelli é um escritor incrível e, melhor de tudo, muito engraçado.

O Lourenço foi pra NY exatamente dois anos antes de mim (em Setembro de 2007). E fez um blog diário de viagem.

Ele tem posts impagáveis: Ah, comecem a leitura de trás pra frente.

Anyway... só queria dividir. As minhas histórias serão, talvez, bem menos bem escritas que as do Lourenço. Apesar de eu ter me identificado demais com as impressões dele da cidade.
Tive, muitas vezes, as mesmas sensações que ele descreve.


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Mas imprimindo agora uma impressão muito minha de NY:

Fiquei "morando" no Brooklyn. Na casa do meu Avesso / Irmão Siamês / Melhor Amigo. O Zé.

E ia todo dia caminhar em Manhattan.

Quer saber como é Manhattan?

É fácil. Imagina se todas. Todas as ruas de São Paulo fossem a Paulista.
Essa é Manhattan.

Um quadriculado perfeitamente geométrico onde todas as ruas e todas as avenidas são como se fossem a Av. Paulista

- Todas têm metrô pra todas as direções.

- Todas levam ao Central Park

- Todas têm lojas de roupas, farmácias, cinemas, vendedores ambulantes, pessoas de tudo quanto é jeito/língua/lugar do mundo.

- Todas te levam para algum Museu, Galeria de Arte, Livraria.

- Todas têm a mesma calçada.

- Todas têm muito trânsito.

... Enfim...

Todas as ruas de Manhattan, entre a rua 14 e a rua 161 e entre a 1ª Avenida e a 9ª Avenida (mais ou menos)... São como se fossem a Paulista.

Eu coleciono frases

Eu coleciono frases...

... ditos, máximas, aforismos, citações...

São literatura em gotinhas.



Coleciono há uns dez anos, mais ou menos.

Adoro todas (quase todas)

E como toda coleção... tenho ciúmes delas. E adoro mostrar pros outros. Orgulhosa.


"Você gostaria de ir em casa conhecer minha coleção de frases?"


Algumas são grandes ensinamentos. Conselhos. Outras, um insigth. Humor. Explicações.

Têm frases de grandes sábios, filósofos e cientistas. Frases de filmes, tiradas de roteiros inspirados. Frases de música. Frases de avô.
Frases tiradas de um livro, de um bate papo... últimas palavras... epitáfio.

Mas o mais legal, é que são as mesmas palavras de sempre. Só que alinhadas de uma maneira... daquela maneira!

23 novembro, 2009

O que aconteceu? ... A vida.

- O que aconteceu?

- Ué, a vida.

Esse é o diálogo entre o garoto apaixonado pela garota nem tanto, no filme 500 dias com ela.

A mocinha está contando dos seus exs... e o mocinho pergunta por que os relacionamentos acabaram...

O que aconteceu? Aconteceu a vida.


Gostei do filme. Um filminho romântico com uma narrativa, enfim!, ousada.
Sem finzinho óbvio.
Roteiro bom.
Trilha sonora perfeita!
linda, linda. Incluindo, entre outras coisas que amo, The Smiths (uma de minhas bandas inglesas dos 80's favorita)

Enfim... os diretores de videoclipe estão mesmo acertando quando se arriscam nos longas!

Fora isso. Ainda não sei.
Não sei se foi um bom momento. Ou um mau momento.
Para eu assistir 500 dias com ela.

Não sei mesmo. Saí doída do cinema.

(talvez tenha sido o pior momento. Talvez seja aquele bofetão pra vc acordar, sabe?)

O filme dialoga sobre o amor, e a paixão (essas porras importantes que, por mais se que negue e negue, é sim o que move e desmove a humanidade sobre a terra)

Parênteses a parte, o filme é sobre isso. Sobre um romântico e uma descrente no amor (a inversão é casual(?) e é bem acertada)

(CUIDADO SPOILER)

O que dói é quando a gente (junto com o pobre do protagonista) descobre que a mocinha de olho azul não é descrente no amor, e muito menos imune a paixão. A questão é que ela não é apaixonada POR ELE.

Ahhhhhhhh, incrível revelação. Tapa na cara, viu?
Esquece. Ela conhece ele. Ele conhece ela... os dias são lindos... tudo é maravilhoso... Mas...

Ahhhh não me venham com xurumelas... com convivência difícil... não acredito em casamento... está bom do jeito que está... eu te amo mas as brigas... a gente não se entende...

A questão é que um dos dois quer e o outro não. Isso significa que ela (ele) não quer mesmo. Com você! Não se iluda!

Dificuldades? hum hum... com você!
Não... mas é que... tsc tsc tsc. Com você;

Ela vai casar. Casou. (ou viajou, namorou, etc... ) mas não foi com ele.

Adorei a carga dramática pós moderna do filme romântico dos 09's
(hahaha, parece que o 90's foram ontem. né???? viu??? )

Roteirista bem ligadinho, espertinho ( é raro).
E a cena "acordei nas nuvens depois de ficar com a mina que sou completamente apaixonado" é perfeita! Uma representação ipisi literis. Impagável!

ai ai ai. A realidade é mesmo um saco.

Mas ela tá aí... na nossa cara, né.

Ainda bem que me pagam pra sair dela durante o horário comercial. O problema é que eu desacostumo com ela... demoro pra enxergar... e aí!

Mas tudo bem... tbm adoro me gabar de ver o que quase ninguém vê
(ai, que citação brega)

Anyway... quem quiser ver 500 Dias Com Ela, está recomendadíssimo

E quem quiser sair comigo pra dar umas bandas, está convidadíssimo...

porque dançar e cantar, ultimamente... está me salvando. E, me divertindo bastante. Porque depois que a realidade se mostra: "se não pode vencê-la, junte-se a ela"

Agora eu citei Pica Pau... to melhorando.

19 novembro, 2009

eu gosto de editar

Uma das coisas que eu gosto em edição, é que a gente pode ver o som

16 novembro, 2009

Sobre Catástrofes Naturais

Eu adoro filmes de catástrofes naturais. Todos. Todos eles.

Vi ontem 2012. É ótimo. Mesmo. Imperdível, mas tem que ser no cinema!

Em 2012 o presidente norte americano é negro (Danny Glover). Ele é nobre, altruísta e ajuda a salvar o mundo.

Em Impacto Profundo, o presidente norte amercicano é negro (Morgan Freeman). Ele é nobre, altruísta e ajuda a salvar o mundo.

Em o Quinto Elemento, o presidente norte amercicano é negro (Tom Lister Jr. ). Ele ...

Na verdade, Barack Obama é somente um personagem muito, muito real dos filmes de ficção científica.

POR ISSO UM AVISO!!

Preste muita atenção. É importante ver esses filmes (como também bem observou o João.) e anotar as dicas! Todas as dicas. Em todos os filmes o mundo está prestes a acabar, todo mundo vai morrer (menos um americano e o presidente dos EUA) a não ser que eles doem sua vida por um semelhante, americano.)
E sempre, sempre, só o governo americano sabe o que está acontecendo; e esconde do mundo por segurança (a humanidade não saberia o que fazer com a informação).
E sempre, sempre, algumas pessoas tentam avisar. E o destino dessas pessoas é sempre, sempre o mesmo: ou são misteriosamente assassinadas (sim, pelo governo), ou são consideradas loucas.

Sim. Os diretores desses filmes estão tentando nos avisar (e estão gastando muitos milhões de dólares para fazer isso); Nós não os consideramos loucos, mas consideramos que os efeitos especiais são ótimos (e quase ninguém assume que adora!)

Por isso eu to avisando: anotem as dicas.

Dica nº 1 - Você só, e somente só, irá sobreviver se: for norte-americano, divorciado, que tem problemas de relacionamento com os filhos, e sua esposa está casada pela segunda vez, com uma cara muito mais otário que você. Mas na verdade vcs dois ainda se amam, e só descobrem isso quando cerca de (esse n° varia ) 5 bilhões de seres humanos estiverem mortos - 2012, Dia depois de Amanha, Fim dos Tempos, Independence Day, Jurasic Park (de certo modo)

Se você não tiver esse perfil, anote as dicas que fazem com que o cara aí de cima sempre sobreviva:

Dica nº 2 - Aprenda a ficar muito tempo, mas muito tempo mesmo prendendo a respiração em baixo d´agua (geralmente tentando arrancar algo ou consertar algo) - Titanic, 2012, Jurassic Park, Impacto Profundo,

Dica nº 3 - Aprenda a pilotar veículos que não sejam apenas seu carro, eles podem salvar a sua vida. Mas só se você estiver pronto para pilotá-los: moto em Impacto Profundo, avião em 2012, uma retroescavadeira em Volcano, um jeep em Jurassic Park, e tbm um monomotor, em Jurassic Park, 2012, etc...

Dica nº 4 - não importa o que esteja acontecendo, o quanto você esteja a beira da morte ou a humanidade esteja condenada... não importa se bichos gigantescos ou forças naturais estejam descontrolados... nunca, mas nunca mesmo, perca o estilo ou se desarrume. Se você for homem, não tire o paletó, ou o colete safari... se você for mulher, nem pense em se livrar do salto alto, ou de parecer despenteada... e, se for rasgar a roupa, lembre de rasgar a saia em uma fenda na coxa ou a dez dedos acima do joelho, e a blusa, sempre num decote que deixe os seios os os braços à mostra.
Se for uma criança, lembre-se de sempre deixar pra trás um ursinho de pelúcia, um paninho da sorte, um amuleto ou um bichinho de estimação pra trás... e voltar pra buscar no pior, pior momento de todos!

Dica nº 5 - o governo americano sempre sabe de tudo e eles estão sempre mentindo. Portanto, se você vir uma barreira de militares, o problema está lá. Faça o contrário do que eles falam e acredite sempre no louco cabeludo ou no cientista com cara de nerd.

Dica nº 6 - Sempre quem irá descobrir o que está acontecendo é a pessoa mais improvável, geralmente um cientista desacreditado em seus estudos... e sempre em um local distante :
Garoto do interior em Impacto Profundo, cientista indiano em 2012, climatologista na Antártica em Dia depois de Amanha, um geólogo em uma minúscula cidade em Inferno de Dante...


Lembre-se... as catástrofes naturais estão se aproximando... o aquecimento global está aí...

Eu já estou procurando um apartamento em Campos do Jordão... em cerca de dez anos, eu terei uma varanda de frente pro mar. Se eu fosse você... ia me preparando também.

Se quiserem, eu posso postar a filmografia completa dos IMPERDÌVEIS e absolutamente sensacionais (é muito sério, eu adoro!!! ) filmes de catástrofes naturais, incluindo no pacote: fenômenos da natureza, animais extintos ou geneticamente modificados e alienígenas (esse último só vale se eles forem agressivos e estiverem subjugando o Planeta Terra.)

12 novembro, 2009

Vazio

De novo o rombo no peito.

Mas vai passar...


... espero que dessa vez passe.




Quando?

11 novembro, 2009

Apagão

Gostei do apagão de ontem.

No começo... "puxa, que aconteceu?".
Depois: "Jura? No Brasil inteiro?"
Aí... medo: roubos, transito caótico, os celulares nao funcionam... Ok, nem foi nada disso... "parece que tá tranquilo"...
"Melhor não sair agora..., sabe como é SP sem semáforo. Terra de ninguém.. todo mundo perde a cabeça... sem a luzinha vermelha / verde, nego desaprende a andar reto"

"Ok, traz outra gelada" ...
Ih, tá quente.

"Então um vinho tinto." ... Acende uma velhinha. Vou dar mais uma meia hora antes de ir pra casa.

10 novembro, 2009

...

To completamente perdida!




Completamente...





Perdida...

01 novembro, 2009

letra do Zeca Baleiro

Talvez essa seja a minha música.

Ou uma de minhas músicas...


Minha Casa
zeca baleiro
p/ vitória e manuel

é mais fácil cultuar os mortos que os vivos
mais fácil viver de sombras que de sóis
é mais fácil mimeografar o passado que imprimir o futuro
não quero ser triste
como o poeta que envelhece lendo maiakóvski na loja de conveniência
não quero ser alegre
como o cão que sai a passear com o seu dono alegre sob o sol de domingo
nem quero ser estanque
como quem constrói estradas e não anda
quero no escuro
como um cego tatear estrelas distraídas

amoras silvestres no passeio público
amores secretos debaixo dos guarda-chuvas
tempestades que não param
pára-raios quem não tem mesmo que não venha o trem não posso parar

vejo o mundo passar como passa uma escola de samba que atravessa
pergunto onde estão teus tamborins
pergunto onde estão teus tamborins
sentado na porta de minha casa
a mesma e única casa
a casa onde eu sempre morei